Durante meses, a equipe de marketing de uma conhecida plataforma de apostas esportivas observava um gráfico que parecia congelado. O número de apostadores ativos simplesmente não crescia.
Os investimentos em anúncios continuavam, as campanhas com bônus e giros grátis pareciam atraentes — mas os usuários que um dia haviam apostado não voltavam.
Eles visitavam o site uma vez, faziam o primeiro depósito, arriscavam um palpite… e depois sumiam.
O time chamava isso de “zona morta”: aquele limbo entre o primeiro contato e o abandono definitivo.
Era onde boa parte do faturamento desaparecia.
A situação decadente

A plataforma tinha mais de 40 mil cadastros feitos nos últimos seis meses, mas apenas 22% desses jogadores seguiam ativos.
O restante havia parado de apostar — e, pior, muitos estavam migrando para concorrentes.
A empresa investia pesado em e-mails automáticos e anúncios de retargeting. Porém, a taxa de abertura dos e-mails era de apenas 7%, e boa parte das mensagens caía em caixas de spam.
Os anúncios até geravam cliques, mas o retorno não cobria os custos.
Foi nesse cenário que a equipe percebeu algo simples, mas brutal: a comunicação estava errada.
Eles estavam “falando” com o cliente no lugar errado, na hora errada e do jeito errado.
A maioria dos jogadores interagia com o celular o tempo todo — mas as mensagens da marca não chegavam até lá.
A virada começou com uma notificação
Durante uma reunião de crise, alguém da equipe perguntou:
“E se a gente voltasse a falar direto com o cliente, como antes? Mas de forma moderna, que pareça parte do jogo e não um anúncio.”
A ideia parecia simples demais, até óbvia. Mas foi o ponto de virada.
A empresa decidiu testar um novo formato de notificação — uma experiência interativa que seria entregue diretamente no celular, com imagem, botão e texto dinâmico.
Nada de e-mails longos ou anúncios que precisavam de cliques extras.
A ideia era que o usuário olhasse a tela e já sentisse vontade de apostar novamente.
O disparo foi feito para um grupo de 2.000 jogadores inativos há mais de 30 dias.
A mensagem mostrava o placar em tempo real de uma partida importante, com o texto:
“⚽ O jogo está pegando fogo! Quer ver se o seu palpite ainda valeria? Clique e confira.”
Um botão levava o jogador diretamente para a página da aposta que ele havia feito anteriormente.
312 jogadores voltaram no primeiro dia

O que aconteceu depois surpreendeu até o time mais cético.
Em menos de 24 horas, 312 jogadores retornaram à plataforma, e cerca de 60% deles fizeram novas apostas.
O retorno financeiro foi instantâneo — mas o aprendizado foi ainda maior: o problema não era falta de interesse, e sim a distância entre o usuário e a experiência da marca.
Eles descobriram que o cliente não queria ser “lembrado” de apostar.
Ele queria reviver a emoção do jogo.
E foi exatamente isso que essa notificação interativa proporcionou.
O poder de uma mensagem que conversa
Nos dias seguintes, a plataforma refinou a estratégia.
As mensagens passaram a variar conforme o comportamento de cada apostador:
- Quem havia perdido uma aposta recente recebia um convite visual para tentar novamente com uma odd especial.
- Quem estava inativo há mais de 60 dias recebia uma notificação personalizada mostrando o placar de um jogo que ele costumava acompanhar.
- Quem apostava em múltiplos esportes via cards com gráficos e estatísticas dinâmicas.
Cada mensagem era diferente — visual, interativa e instantânea.
Não era mais um texto frio. Era uma conversa.
Os clientes começaram a responder, interagir e voltar naturalmente.
Em dois meses, o número de apostadores ativos cresceu 38% e o volume total de apostas aumentou 52%.
Tudo isso sem aumentar o orçamento de marketing — apenas mudando o formato da comunicação.
O que estava por trás dessa transformação

A tecnologia usada nessas notificações é conhecida como RCS (Rich Communication Services) — uma evolução direta do SMS tradicional, que permite enviar mensagens com imagens, botões, carrosséis e respostas automáticas.
Na prática, é como se a marca tivesse seu próprio canal interativo dentro do celular do cliente, sem depender de aplicativos de terceiros.
Mas o ponto-chave não é a tecnologia em si.
É o que ela permite fazer: transformar uma simples mensagem em uma experiência.
No caso da plataforma de apostas, a diferença foi brutal.
O jogador não apenas via um texto, ele interagia com ele.
Podia tocar no botão, visualizar estatísticas em tempo real, escolher um novo jogo — tudo sem sair da tela de mensagens.
Isso criou uma sensação imediata de proximidade.
O usuário sentia que a marca “sabia” do seu histórico e o convidava de volta de forma personalizada, quase como um amigo chamando para mais uma rodada.
Por que funcionou
Existem três motivos principais que explicam o sucesso dessa estratégia:
- Relevância emocional — A notificação não parecia uma propaganda, e sim um lembrete de algo que o usuário realmente gosta.
- Imersão — A mensagem oferecia ação imediata, sem exigir downloads ou redirecionamentos complexos.
- Tempo real — A entrega aconteceu no momento certo, quando o jogo estava acontecendo.
Essa combinação fez toda a diferença.
Enquanto e-mails e anúncios tentavam “vender” algo, o novo formato convidava o usuário a viver uma experiência.
E quando o marketing deixa de ser interrupção e passa a ser parte da diversão, o engajamento vira consequência.
O impacto na operação

Com o crescimento rápido da base ativa, a plataforma precisou ajustar processos internos.
O time de atendimento recebeu treinamento para lidar com o aumento no volume de apostas, e o suporte passou a funcionar 24 horas.
Mas o resultado compensou.
A receita bruta mensal subiu 27% em apenas um trimestre, e o ticket médio por jogador cresceu 11%.
A marca também ganhou algo mais difícil de mensurar: reconexão com o público.
Os jogadores passaram a enxergá-la como uma plataforma viva, que entendia o ritmo de quem realmente acompanha esportes e não apenas vendia apostas.
O que as outras empresas podem aprender
O caso dessa plataforma mostra algo que vai além do mercado de apostas:
A atenção do cliente não se conquista com volume de mídia, mas com pertinência e contexto.
Empresas de qualquer segmento — bancos, fintechs, e-commerces, imobiliárias — enfrentam o mesmo desafio: clientes que desaparecem, cadastros que esfriam, leads que nunca voltam.
E, muitas vezes, a diferença entre perder e reconquistar está em como e onde a mensagem é entregue.
Quando a comunicação deixa de ser texto e se torna experiência visual, interativa e imediata, o cliente não apenas lê — ele participa.
Foi assim que uma simples notificação trouxe centenas de apostadores de volta ao jogo.
E é assim que muitas marcas estão descobrindo uma nova forma de crescer: falando com o cliente no canal que ele realmente usa.
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A Mex10 é provedora oficial de RCS no Brasil, ajudando empresas a criarem campanhas interativas que convertem.
Com o RCS, sua marca pode enviar mensagens que combinam texto, imagem, botão e ação imediata — tudo direto no aplicativo de mensagens do celular, sem depender de links ou apps externos.
Se a sua empresa quer reconquistar clientes, aumentar o engajamento ou transformar campanhas em experiências reais, fale com a Mex10.
O jogo só começa quando a mensagem certa chega no momento certo.
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