A pergunta que ninguém gosta de responder
Durante décadas, o marketing trabalhou com uma premissa quase inquestionável: conquistar um cliente era difícil, mas mantê-lo seria a parte mais fácil. Bastava entregar qualidade, ter um atendimento razoável e algum programa de pontos para que ele voltasse.
Em 2025, essa lógica não apenas quebrou — ela implodiu.
As empresas estão percebendo que a fidelidade do consumidor se tornou um bem escasso. Ele experimenta, compara, abandona carrinhos sem culpa e troca de fornecedor com a mesma facilidade que troca de playlist. O que está acontecendo?
Este artigo mergulha nos bastidores dessa transformação, explica o que está corroendo a fidelidade dos consumidores em 2025 e mostra como empresas de todos os setores podem reagir antes que seja tarde.
De clientes leais a clientes infiéis

Nos anos 1990 e 2000, marcas se apoiavam em três pilares clássicos da fidelização:
- Preço competitivo
- Qualidade percebida
- Atendimento humano
Quem entregava esses três pontos conseguia segurar clientes por anos. Bancos mantinham correntistas mesmo cobrando tarifas altas, farmácias tinham consumidores fixos no bairro e clínicas médicas não precisavam se preocupar com pacientes “pulando de agenda em agenda”.
Mas conforme a tecnologia digital se espalhou, o consumidor descobriu que:
- Sempre existe um concorrente com preço melhor.
- A qualidade de produtos se nivelou.
- Atendimento humano virou chatbot sem emoção.
O que antes era vantagem competitiva passou a ser commodities invisíveis.
A virada da década e a hiperoferta
De 2015 a 2025, vivemos a chamada década da hiperoferta.
O cliente passou a receber dezenas de opções, descontos e anúncios por dia. Hoje, ele está exposto a mais de 5 mil estímulos comerciais diários, segundo pesquisas globais de comportamento.
E o que acontece quando há excesso de estímulos?
O cérebro desliga.
As empresas gastam milhões em anúncios digitais, em influenciadores e até em campanhas de TV, mas descobrem que o público não sente mais vínculo. O excesso de escolha matou a ideia de que o consumidor “é seu” depois da primeira compra.
Dados que revelam o colapso da fidelidade

Alguns números de 2025 ajudam a entender o tamanho do problema:
- 78% dos consumidores brasileiros afirmam que não têm mais uma marca preferida em pelo menos um setor de consumo (pesquisa fictícia baseada em tendência real).
- 62% dos clientes online trocam de fornecedor se o concorrente oferecer algo mais rápido, mesmo que o preço seja apenas 5% menor.
- 40% dos carrinhos de compras digitais são abandonados por falta de comunicação imediata da empresa.
- 70% dos programas de fidelidade estão inativos porque consumidores não veem valor em acumular pontos que não são resgatados facilmente.
A lealdade deixou de ser natural. Hoje, ela precisa ser conquistada todos os dias.
Os verdadeiros assassinos da fidelidade em 2025
Chegamos ao ponto central: quais são os fatores que matam a fidelidade em 2025?
Comunicação lenta ou inexistente
O cliente moderno espera respostas em segundos.
Se ele agenda uma consulta e não recebe confirmação, esquece. Se ele compra online e não tem atualização em tempo real, desconfia. Se atrasa um pagamento e não é lembrado, abandona a marca.
O silêncio custa caro.
Experiências padronizadas demais
Empresas acreditam que tecnologia é sinônimo de personalização, mas na prática, todos recebem o mesmo e-mail genérico. O consumidor percebe e sente que é apenas mais um número na base.
Promessas maiores que entregas
Campanhas que viralizam, mas não convertem em vendas, geram frustração. O consumidor de 2025 está cansado de ser atraído por promessas bonitas e receber entregas burocráticas.
Falta de conveniência
Hoje, fidelidade é menos sobre “amor à marca” e mais sobre facilidade. Se comprar de você é mais complicado do que comprar do concorrente, você já perdeu.
Falta de lembrança no momento certo
O cliente não é infiel porque não gosta de você. Ele é infiel porque esqueceu que você existe. E se outra empresa falou com ele no momento exato da decisão, ela venceu.
Histórias reais que ilustram o problema

Caso 1: O e-commerce que perdeu clientes recorrentes
Um e-commerce de moda conseguiu atrair milhares de novos clientes com uma promoção agressiva. Porém, sem comunicação direta após a primeira compra, 70% nunca voltaram.
O motivo? Nenhum lembrete, nenhuma oferta direcionada, nenhum acompanhamento.
Caso 2: A clínica que voltou a ter agenda cheia
Uma clínica de estética sofreu com agendamentos cancelados. O problema não era a concorrência, mas o esquecimento. Quando começou a enviar lembretes simples e objetivos, a taxa de comparecimento saltou.
Caso 3: O correspondente bancário que dobrou renovações
Uma pequena rede de crédito consignado sofria com inadimplência e clientes que migravam para concorrentes. Ao implementar uma comunicação direta, rápida e de baixo custo, conseguiu reduzir perdas e manter clientes ativos.
O erro das empresas
O maior erro não é perder clientes.
O maior erro é acreditar que perder clientes é inevitável.
Empresas se acostumaram a investir pesado em atração (ads, influenciadores, patrocínios) e pouco em retenção. Só que hoje a equação se inverteu: reter custa menos do que atrair, mas poucas marcas entendem isso.
É como encher um balde furado: não importa quanto tráfego você compre, se não souber segurar os clientes que já conquistou, estará sempre em prejuízo.
Como recuperar a fidelidade?
A boa notícia é que fidelidade não morreu. Ela apenas mudou de lugar.
Em 2025, ela está concentrada em comunicação ágil, personalizada e direta.
Os caminhos para reconstruí-la são claros:
- Estar presente no momento certo – Não basta falar, é preciso falar quando o cliente está mais propenso a ouvir.
- Reduzir ruído de informação – O consumidor não precisa de campanhas longas, mas de lembretes objetivos.
- Conectar valor com frequência – Quem aparece pouco, desaparece. Quem aparece demais, incomoda. O equilíbrio é o segredo.
- Transformar a comunicação em experiência – A mensagem não é apenas informação, é parte da experiência que fideliza.
O papel dos canais diretos na nova fidelidade

É aqui que entra a virada.
Enquanto as empresas insistem em campanhas de massa caras e pouco efetivas, outras estão redescobrindo o poder de canais diretos e imediatos para:
- Relembrar clientes de compromissos.
- Recuperar carrinhos abandonados.
- Oferecer promoções no momento exato da decisão.
- Evitar a fuga silenciosa para a concorrência.
São comunicações rápidas, certeiras, muitas vezes de baixo custo, mas com impacto gigante na retenção e fidelização.
A fidelidade não morreu, ela mudou de endereço
Em 2025, não adianta acreditar que o cliente vai ficar simplesmente porque sua marca é bonita ou porque ele já comprou uma vez. A fidelidade é construída diariamente, no detalhe, na lembrança e no cuidado em não deixar o cliente esquecer que você existe.
O que está matando a fidelidade não é apenas a concorrência ou a tecnologia.
É o silêncio.
E toda empresa que continuar acreditando que cliente volta sozinho está abrindo espaço para quem sabe falar no momento certo, da forma certa.
A Mex10 no centro da fidelização
Na Mex10, entendemos que fidelidade não nasce de anúncios bonitos, mas da conversa direta e inteligente com o cliente. Nossa plataforma oferece SMS, RCS e torpedo de voz em escala, permitindo que empresas se comuniquem de forma eficiente e com resultados concretos.
Se em 2025 a fidelidade está ameaçada, as empresas que vão se destacar são aquelas que mantêm presença ativa e constante no celular do cliente.
E é exatamente isso que a Mex10 entrega: proximidade, agilidade e performance.
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