Quando Uma Mensagem Vira Experiência de Compra

Numa manhã de quinta-feira, a equipe de uma loja de moda independente finalizava os últimos detalhes para o lançamento da nova coleção de primavera. Havia expectativa: produto pronto, fornecedores alinhados, vitrine montada e mensagem preparada. O planejamento apontava para um pico de vendas no fim de semana — a combinação correta entre produto, sazonalidade e estoque.

Mas havia uma preocupação antiga que a equipe carregava: nos últimos lançamentos, o tráfego vinha, mas as conversões ficavam aquém do esperado. As campanhas nas redes sociais atraíam cliques; o e-mail marketing gerava aberturas; os anúncios tinham alcance. Ainda assim, na hora de transformar atenção em compra, algo escapava.

O problema, a experiência mostraria, não era falta de interesse. Era o atrito entre ver e agir.


Bons números — pouco resultado

Pessoas verificando os resultados da mensagem

Nos dias anteriores ao lançamento, a equipe revisou os relatórios dos últimos seis meses. O diagnóstico era consistente:

  • anúncios e posts geravam tráfego, mas o abandono no site era alto;
  • os e-mails eram abertos, mas clicavam pouco;
  • as pessoas chegavam à vitrine física, olhavam, mas raramente compravam por impulso;
  • promoções curtas (de poucas horas) quase não se refletiam em venda imediata.

Em resumo: a marca conseguia tocar a curiosidade das pessoas, mas não conseguia criar uma experiência que levasse à decisão ali, naquele segundo. Era como acender uma vela para depois apagar antes que alguém acendesse outra.

A equipe tentou ajustes clássicos: simplificar as páginas de produto, reduzir passos no checkout, acelerar o carregamento do site. Tudo ajudou, mas o salto que esperavam para o lançamento não vinha. Era preciso algo que encurtasse a jornada do cliente — não em dias, mas em minutos. Algo que transformasse a mensagem em vitrine e a curiosidade em compra.

Testando uma nova forma de mensagem

Na reunião de véspera, o gerente de marketing propôs uma mudança de abordagem: não apenas avisar, mas mostrar e permitir a ação sem que o cliente precisasse procurar o site. Em outras palavras, levar a vitrine até o celular — com imagem, ação e caminho para compra — tudo dentro da própria mensagem.

A proposta foi criar uma campanha piloto para parte da base: enviar uma mensagem interativa que reunisse fotos da coleção, preços, botões para “ver mais”, “comprar agora” e um botão de mapa para chegar até a loja física. A ideia era testar esse formato em um público segmentado: clientes que haviam comprado nos últimos 12 meses e demonstraram interesse por categorias similares.

A tecnologia escolhida para isso permitiu montar uma mensagem que mais parecia um mini-site integrado ao app de mensagens do celular — com carrossel de imagens e botões — sem que o cliente precisasse instalar um app novo. Era a promessa: transformar a mensagem em experiência.

Como a experiência foi construída e enviada

A preparação envolveu três frentes:

  1. Criar o conteúdo visual certo
    Fotógrafo, stylist e equipe de produto trabalharam para destacar as peças com imagens que funcionassem bem em carrossel — cortes próximos, detalhes do tecido, looks completos. Cada imagem teve um CTA (chamada para ação) leve: “Ver look”, “Comprar agora”, “Reservar na loja”.
  2. Segmentação e timing
    A base foi segmentada por comportamento: clientes frequentes na categoria “vestidos”, clientes que fizeram wishlist, e clientes que abriram e-mails recentes. O envio foi planejado para uma sexta às 9h30 — horário em que dados históricos mostravam maior abertura e mobilidade para compras no fim de semana.
  3. Fluxo de decisão direto
    Cada botão de ação na mensagem redirecionava para um checkout simplificado (pré-preenchido quando possível) ou, no caso do botão de loja, abria mapa e já mostrava disponibilidade do produto na unidade mais próxima.

A mensagem piloto foi disparada para 8.000 contatos. Havia cuidado com frequência (não sobrecarregar) e com linguagem (tom humano, curto e direto). A expectativa interna: ver engajamento e conversão, e, se os sinais fossem bons, ampliar a campanha.


Do olhar à ação em segundos

Os primeiros indicadores chegaram em minutos. Onde antes havia cliques diluídos por vários canais, agora havia ações concentradas:

  • a mensagem foi vista por mais de 90% dos contatos no primeiro horário de envio;
  • o carrossel gerou interação: as imagens foram roladas, as fichas de produto consultadas;
  • o botão “Comprar agora” converteu pessoas que, minutos antes, só tinham curiosidade;
  • alguns clientes acionaram o botão de direção e foram até a loja física ainda pela manhã.

Um cliente comentou numa rede social que recebeu a mensagem e entrou na loja com a família para experimentar — saiu com dois itens. Outro escreveu que conseguiu, em dois cliques, garantir o produto que queria antes que ele acabasse.

A experiência que a equipe vendeu na mensagem transformou a curiosidade em decisão — e decisão em venda — quase sem atrito.

Os resultados do lançamento

Ao final do fim de semana:

  • as conversões vindas daquela lista segmentada subiram em torno de 48% em relação a campanhas anteriores comparáveis;
  • o tempo médio entre o primeiro contato e a compra caiu de dias para minutos;
  • as vendas na loja física impulsionadas pela mensagem representaram uma fatia significativa do pico diário;
  • o custo por venda da ação foi bem menor do que o investimento necessário em mídia tradicional para gerar tráfego equivalente.

Além dos números financeiros, houve efeitos intangíveis: aumento de tráfego orgânico (pessoas compartilhando a experiência), maior cadastro de novos clientes que chegaram pela mensagem e feedback qualitativo afirmando que a marca parecia “pensar no cliente”.

O que mudou?

Por que aquilo funcionou tão bem? Alguns fatores-chave explicam a diferença:

  1. Redução de atrito
    A mensagem diminuiu os passos entre interesse e compra. Cada etapa removida aumenta drasticamente a chance de conversão.
  2. Contexto e timing
    A mensagem chegou quando o cliente estava disponível e disposto a decidir — não dias depois, quando o impulso já havia passado.
  3. Visual e emoção
    Imagens bem trabalhadas criam desejo. Quando combinadas a um caminho de compra imediato, esse desejo vira ação.
  4. Senso de exclusividade
    A segmentação fez com que a oferta parecesse feita “para aquele cliente”, provocando sensação de cuidado e urgência genuína.
  5. Menos esforço cognitivo
    Em vez de lembrar de procurar, o cliente só precisou tocar um botão. Em economia comportamental, isso é reduzir “fricção de escolha”.


Como replicar sem erro

O caso daquela loja serve como roteiro prático para quem quer transformar mensagens em experiência:

  1. Comece pequeno e segmente — testar com uma fatia da base reduz risco e mostra insight real.
  2. Cuide do criativo — imagens e textos funcionam melhor se pensados para consumo rápido em tela pequena.
  3. Simplifique a ação — atalho para compra, checkout pré-preenchido, reserva na loja: cada passo eliminado aumenta conversão.
  4. Respeite o tempo do cliente — não bombardeie; envie no horário certo.
  5. Meça tudo — taxa de visualização, cliques nos botões, conversão direta por mensagem, tráfego incremental na loja.
  6. Integre canais — combine a mensagem interativa com suporte por chat, confirmação por SMS e acompanhamento pós-venda.

Esses passos garantem que a mensagem deixe de ser apenas um aviso e passe a ser um canal de experiência.

Escalabilidade, confiabilidade e integração

Para que esse tipo de campanha funcione em larga escala, é preciso uma plataforma que entregue: velocidade, entregabilidade e integração com sistemas de estoque e CRM. Enviar imagens interativas, botões e caminhos de compra exige que a tecnologia conecte mensagem com ação sem perda de dados.

No caso da loja, a equipe técnica integrou a solução à gestão de estoque e ao checkout, garantindo que, ao clicar em “Comprar agora”, o cliente tivesse a disponibilidade em tempo real. Essa integração evitou frustrações e cancelamentos.


Ética e cuidado

Um ponto crucial: mensagens ricas e imediatas são poderosas, mas usadas sem critério viram intrusivas. A loja teve sucesso porque já possuía permissão dos contatos, respeitou horário comercial e ofereceu valor real. Mensagens mal dirigidas, em excesso ou sem relevância, afastam clientes.

Por isso, boas práticas são tão importantes quanto a tecnologia: opt-in claro, segmentação inteligente e opções fáceis para parar de receber mensagens.

Da curiosidade à experiência — e o próximo passo

Aquele lançamento transformou o modo como a equipe pensava comunicação. De táticas que buscavam “ser vistas” elas passaram a projetar experiências que fazem o cliente agir. A mensagem deixou de ser um meio e virou produto: uma vitrine, um vendedor e um caminho de compra condensados no bolso do consumidor.

Se há uma lição final, é simples: na era do excesso de estímulos, a experiência integrada é a diferença entre ser lembrado e ser escolhido. E a mensagem certa, no formato certo, entregue no momento certo, é a forma mais direta de criar essa experiência.


Como a Mex10 pode ajudar a replicar isso no seu negócio

A transformação que você acabou de ler só é possível com uma combinação de estratégia, conteúdo e plataforma capaz de entregar mensagens ricas e ações diretas. A Mex10 oferece infraestrutura para:

  • envio de mensagens interativas (RCS) em escala;
  • segmentação e disparo programado;
  • integração com CRM e estoque para checkout sem atrito;
  • opções complementares (SMS, SMS Flash e disparo de voz) para cobrir todos os pontos de contato.

Se o objetivo é que sua próxima promoção não seja só vista, mas vivida, a solução precisa permitir que a mensagem seja, efetivamente, a experiência de compra.

Compartilhe nas mídias:

Ainda tem dúvidas ?

Fale com um de nossos especialistas para tirar suas dúvidas!